30 junho 2005

43 - Sempre Presente

O Chefe Manuel José foi um dos fundadores da secção de mergulho dos B.V.Barcelos .

Nasceu, cresceu e faleceu nesta corporação, durante a busca e resgate de um afogado em Amarente, rio Tâmega, no dia 12/04/98.

A sua enorme alegria, espírito de camaradagem e de entrega ao voluntariado permanecerá sempre como um exemplo e jamais será esquecido.

16/04/54 12/04/98
"Glória aquele que sucumba na luta, Valoroso, sublime, esforçado;
Glória aquele que o dever consagrado salva vidas, riquezas, lares.
Razões há que os seus corpos encarnam;
É a recordação do fiel e grande companheiro,
Na alma viril do bombeiro,
Nunca, nunca se pode enfraquecer."

29 junho 2005

Uma breve reflexão

O Mundo do Silêncio... tal como o Comandante Jacques-Yves Cousteau o descreveu é assim que sentimos o mar quando nele submergimos. Sensação essa que é rapidamente contrariada por uma explosão de vida e de côr.

Quem já teve o privilégio de mergulhar, seja em apneia ou com escafandro autónomo, reconhece e aprecia o espectáculo único que só o mundo subaquático pode oferecer, quem nunca teve o prazer de mergulhar recomenda-se vivamente que o faça pois irá marcar definitivamente a sua vivência. Infelizmente nem tudo é belo e maravilhoso, sendo o ser humano o maior responsável pela degradação de algo que é fonte de vida, da sua própria vida !

É então fundamental despertar as consciências contra essa conduta auto-destrutiva, informando as pessoas e acima de tudo preservando e protegendo os nossos Oceanos.

28 junho 2005

O louvor do Jornal

Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal.
Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as acções - mesmo as boas.(...)
Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.(...)
O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiquidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia.

Eça de Queiroz, in 'A Correspondência de Fradique Mendes'

27 junho 2005

Quero é viver

Vou viver
Até quando eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver

Amanhã
Espero sempe um amanhã
E acredito que será
Mais um prazer

E a vida
É sempre uma curiosidade
Que me desperta com a idade
Interessa-me o que está para vir

E a vida
Em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Encontrar, renovar, vou fugir ao repetir

António Variações

OE KO

O Governo poderá ter de mudar alguns números do Orçamento Rectificativo para 2005, entregue na sexta-feira na Assembleia da República, porque as «contas não batem certo», noticia hoje o «Diário Económico».
Ora aqui está um exemplo de uma não notícia. Desde quando é que num orçamento de estado as contas batem certo ?

" A diferença entre a moral e a política está no facto de que, para a moral, o homem é um fim, enquanto que para a política é um meio. A moral, portanto, nunca pode ser política, e a política que for moral deixa de ser política. "
Autor: Pío Baroja

25 junho 2005

Por um Cávado limpo

A Câmara Municipal, a empresa Águas do Cávado e os Bombeiros de Barcelos de e de Barcelinhos renovaram no Dia Mundial do Ambiente o protocolo de fiscalização e limpeza do Rio Cávado, após um ano de experiência e óptimos resultados. A cerimónia foi aproveitada para fazer um balanço do trabalho realizado ao longo do último ano.
Fernando Reis, presidente da Câmara Municipal, defendeu a ideia de que “é necessária uma política de preservação ambiental global e sustentada”. O autarca salientou, no entanto, que todos somos responsáveis pela preservação do nosso Planeta, pelo que é necessária a colaboração e o empenho de todos. Fernando Reis afirmou-se “orgulhoso” do trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal, quer no plano de combate aos focos poluidores, através dos investimentos efectuados nas redes de saneamento e tratamento de efluentes, quer na vertente da formação e sensibilização ambientais.
Quanto aos resultados do protocolo de fiscalização e limpeza do Rio Cávado, Armando Carvalho, mergulhador dos Bombeiros de Barcelos e presidente da Escola de Mergulho de Barcelos, com experiência nas múltiplas acções desenvolvidas, explanou em que consistiu o grosso do trabalho efectuado no rio, salientando duas vertentes: a limpeza da praga dos jacintos – uma espécie que chegou a cobrir grandes áreas; e a limpeza dos “montros”, toda a espécie de objectos que as pessoas atiram ou largam nas águas do Cávado. Com o auxílio de um conjunto vasto e elucidativo de fotografias, foi possível verificar a dificuldade do trabalho de retirada dos jacintos (150 camiões da planta infestante ) e a limpeza efectuada ao longo de muitas jornadas de trabalho – que culminavam sempre com a extracção e remoção de toneladas de materiais e objectos – como motociclos, bidões, baterias, restos de material da construção civil, televisões, frigoríficos; enfim, uma panóplia de materiais que nunca deveriam ter como destino um curso de água.
A exposição de Armando Carvalho foi secundada por Licínio Santos, comandante do Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, que também se mostrou satisfeito com o trabalho desenvolvido, tendo, inclusive, anunciado que se vai tentar efectuar um transvase de água para zonas mais paradas e de menor caudal, de modo a provocar uma melhor oxigenação da água e assim combater a praga dos jacintos.
O trabalho dos Bombeiros também passa por algumas alegrias: por exemplo, foram detectadas colónias de lontras, assim como de patos bravos, o que é motivador para prosseguir com o trabalho que vem sendo efectuado.
Esta sessão, foi também aproveitada para que a Associação de Melhoramentos de Macieira de Rates, pela voz de José Padrão, mostrasse o trabalho efectuado, no âmbito do programa municipal BIA – Brigadas do Ambiente .
Do protocolo agora renovado estabelecido resulta, entre outros pontos, que todas as partes envolvidas aceitam que “a preservação do Rio Cávado e seus afluentes é imprescindível, nomeadamente para o Concelho de Barcelos e para todos os Barcelenses”, e reconhecem que “a salvaguarda do interesse público relativo à preservação do Rio e seus afluentes, deve ser assegurada por todos com toda a clareza e transparência”.
O acordo estabelece que os Bombeiros de Barcelos e Barcelinhos vão, desde o açude de Sto. António de Vessadas até ao limite do Concelho, identificar, registar e classificar os focos de poluição, remover do leito do Rio as árvores arrastadas das margens e outros resíduos verdes, bem como todo o tipo de resíduos de grandes dimensões incluindo os “monstros domésticos”.
Os bombeiros terão ainda de remover, sempre que necessário, vegetação infestante ou outra, de forma a promover o equilíbrio ecológico do Rio e suas margens, e fazer a mesma coisa com todos os materiais aprisionados na vegetação, aquando da ocorrência de precipitação abundante.
Noutro âmbito, também competirá aos soldados da paz cartografar o fundo do leito do Rio Cávado, para futura monitorização da deslocação de inertes por acção das correntes.
Os bombeiros também farão acções de vigilância e disponibilizarão os seus recursos técnicos e materiais sempre que necessário em acções de fiscalização no rio Cávado e seus afluentes.
Por seu lado, a empresa “Águas do Cávado” compromete-se a contribuir com uma verba de €20.000, a distribuir em partes iguais, para aquisição de equipamento e despesas necessárias. De igual modo, se compromete a apoiar as acções de fiscalização e de monitorização do Rio Cávado, através da utilização dos recursos informáticos, bem como facultará o recurso aos laboratórios e aos técnicos existentes na “Águas do Cávado, S.A”, para controlo da qualidade da água, sempre que seja necessário.
Quanto à Câmara de Barcelos, o protocolo estabelece que terá de disponibilizar a cartografia necessária à identificação dos focos de poluição, os recursos humanos e materiais necessários às acções complementares de remoção e deposição de resíduos e os técnicos para acompanhamento das acções de remoção de vegetação infestante. O Município terá ainda de dar seguimento a todas as acções de fiscalização decorrentes deste protocolo e facultar a logística necessária ao envolvimento de jovens e associações em campanhas de sensibilização ambiental associadas às acções de fiscalização e monitorização do rio Cávado e seus afluentes. Também competirá à Câmara fazer a divulgação das acções decorrentes desta iniciativa.

Uma noticia interessante

Nova regra do Código da Estrada está a criar dúvidas aos condutores portugueses:

Primeiro foram as cores correctas que os coletes deviam ter, agora a data certa a partir da qual a vestimenta passa a ser obrigatória.

Pelo meio, ficam as dúvidas dos portugueses quanto à aquisição e uso deste novo equipamento de bordo.

À Direcção-Geral de Viação têm chegado algumas perguntas pertinentes sobre este assunto.

As prostitutas que trabalham nas bermas das estradas também serão obrigadas a usar coletes reflectores?
Ou um condutor que precise de repente de dar vazão às suas necessidades fisiológicas, terá que vestir o colete à pressa antes de se poder aliviar debaixo de alguma árvore?

Sugerimos aos responsáveis da DGV que pensem bem antes de responderem a tais inquietações.
É que, por um lado, prostitutas com coletes flurescentes é capaz de ser coisa para assustar a clientela. E a economia portugesa não se pode dar a esse luxo.

Por outro lado, exigir que numa aflição de calças ainda haja tempo para vestir a roupa adequada, pode revelar-se escolha difícil. Já para não referir as consequências de uma má decisão.

13 junho 2005

Saudade

Estou com saudades disto.