Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal.
Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as acções - mesmo as boas.(...)
Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.(...)
O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiquidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia.
Eça de Queiroz, in 'A Correspondência de Fradique Mendes'
1 comentário:
O tempo não mudou nada o conteúdo destas afirmações .
E ainda há quem fale em progresso .
Que progresso ! ( ? )
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