A propósito das Scuts...
O Governo pretende obrigar os portugueses a pagar portagens, em vias que foram mandadas construir tendo por base uma filosofia de investimento nacional/regional.
Sem essas vias, algumas das regiões do interior que elas servem não estariam hoje tão desenvolvidas nem estariam dotadas de um dos principais pressupostos para o desenvolvimento: a existência de vias rodoviárias é condição necessária, pois sem elas não há escoamento e circulação de pessoas e bens.
Precisamos de aumentar a produção interna, necessitamos de servir a indústria do Turismo, e os recursos em combustível são escassos, pois não temos a matéria-prima.
As Scut têm que ser entendidas como investimento nacional. O País, quer regionalmente quer no seu todo, é rentabilizado pelas Scut. Elas cumprem a sua missão de valor acrescentado, suficientes para se pagarem a elas próprias. Elas geram receitas ocultas, não contabilizadas, e por este facto não se pode propagandear a ideia de que elas dão prejuízo. O problema está fundamentalmente no conceito e na mentira que os governantes querem transmitir ao cidadão. Isto é mais uma prova factual que os nossos governantes não sabem o que fazer nem sabem gerir a coisa pública. Sabem, isso sim, gerir os interesses de lobies e os seus próprios interesses.
Obrigar os utentes ao pagamento de uma portagem é um contra-senso, porque as Scut são investimento. Os seus resultados medem-se em termos de rentabilidade do desenvolvimento que provocam.
O problema está na gestão do valor acrescentado que as Scut criam, que não deve ser aplicado em assessores, secretárias, palacetes para os governantes, carros de alta cilindrada, luxos extravagantes e outras coisas mais, desnecessárias.
Pensar de outra maneira é não conhecer a realidade do País, como acontece com os políticos nossos governantes.
Sem essas vias, algumas das regiões do interior que elas servem não estariam hoje tão desenvolvidas nem estariam dotadas de um dos principais pressupostos para o desenvolvimento: a existência de vias rodoviárias é condição necessária, pois sem elas não há escoamento e circulação de pessoas e bens.
Precisamos de aumentar a produção interna, necessitamos de servir a indústria do Turismo, e os recursos em combustível são escassos, pois não temos a matéria-prima.
As Scut têm que ser entendidas como investimento nacional. O País, quer regionalmente quer no seu todo, é rentabilizado pelas Scut. Elas cumprem a sua missão de valor acrescentado, suficientes para se pagarem a elas próprias. Elas geram receitas ocultas, não contabilizadas, e por este facto não se pode propagandear a ideia de que elas dão prejuízo. O problema está fundamentalmente no conceito e na mentira que os governantes querem transmitir ao cidadão. Isto é mais uma prova factual que os nossos governantes não sabem o que fazer nem sabem gerir a coisa pública. Sabem, isso sim, gerir os interesses de lobies e os seus próprios interesses.
Obrigar os utentes ao pagamento de uma portagem é um contra-senso, porque as Scut são investimento. Os seus resultados medem-se em termos de rentabilidade do desenvolvimento que provocam.
O problema está na gestão do valor acrescentado que as Scut criam, que não deve ser aplicado em assessores, secretárias, palacetes para os governantes, carros de alta cilindrada, luxos extravagantes e outras coisas mais, desnecessárias.
Pensar de outra maneira é não conhecer a realidade do País, como acontece com os políticos nossos governantes.
2 comentários:
Caríssimo,
Se não concorda que sejam os utentes usuários a pagar, devo concluir que pagaremos todos ? E isso o que é ?
Não vou discutir se é desenvolvimento ou não, porque me parece obvia a resposta, o que não é óbvio para mim é que alguém construa e só depois se pergunte como vai pagar, neste e muitos outros casos é o que os nossos políticos fazem. Lembro-lhe a Casa da Música...
Surpreenda-se...surpreenda-se.
A propósito de Scuts, afinal quem vai pagá-las ? Eu continuo a defender o utilizador pagador e o meu caro amigo ?
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